da Livraria da Folha
NÃO É SOPA
SINOPSE
Este livro reúne crônicas e receitas culinárias que Nina Horta vem publicando na Folha de S.Paulo desde 1987. Escrito em uma prosa viva, saborosa e divertida, "Não É Sopa" (Companhia das Letras, 1995) traz um cardápio extremamente variado, para satisfazer os mais diferentes paladares.
Divulgação
Obra traz colunas e receitas de Nina Horta publicadas na Folha
Em coluna da Ilustrada de hoje, a cozinheira e escritora Nina Horta comentou o livro "The Fat Duck Cookbook" do polêmico chef inglês Heston Blumenthal.
Na coluna, Horta conta com seu característico estilo bem-humorado como precisou enfrentar o seu preconceito com os livros do formato "coffee-table", além de duras resenhas sobre o restaurante de Blumenthal, para abordar o livro.
"Nós, os tradicionais, amantes do lombo mineiro com couve assustada na frigideira, da pasta da nonna, temos que dar uma boa nota ao entusiasmo e empenho desse rapaz autodidata (bem marqueteiro, também), pela vontade de penetrar nos meandros da química e da física e descobrir o que vai por dentro das panelas", comentou.
Diversos outros textos de Nina Horta podem ser encontrados no livro "Não é Sopa", que reúne crônicas e receitas culinárias publicadas na Folha de S.Paulo de 1987 a 1995. Escrito em uma prosa viva, saborosa e divertida, a obra traz um cardápio extremamente variado, para satisfazer os mais diferentes paladares.
22 de mar. de 2010
ESPECIAL SEMANA MESA SP
Os franceses Olivier Roellinger e Geráld Passedát, o italiano Carlo Cracco e o espanhol Jordi Roca são alguns dos chefs que integraram o estrelado evento enogastronomico Semana Mesa SP, realizado entre os dias 26 e 30 de outubro no Centro Universitário Senac (unidade de Santo Amaro) e no hotel Grand Hyatt.
O evento é, na verdade, a junção de duas programações distintas: a Prazeres da Mesa Ao Vivo (composta por jantares e workshops) e o Mesa Tendências (com aulas magnas e debates), que reúnem profissionais e aficionados por gastronomia e vinhos.
Outro destaque foi o Jantar das Gerações, de cunho beneficente, que reuniu chefs francese e franco-brasileiros num trabalho orquestrado que resultou em um menu com 24 pratos (incluindo entradas e sobremesas). O Basilico acompanhou de perto todos os dias do evento.
O evento é, na verdade, a junção de duas programações distintas: a Prazeres da Mesa Ao Vivo (composta por jantares e workshops) e o Mesa Tendências (com aulas magnas e debates), que reúnem profissionais e aficionados por gastronomia e vinhos.
Outro destaque foi o Jantar das Gerações, de cunho beneficente, que reuniu chefs francese e franco-brasileiros num trabalho orquestrado que resultou em um menu com 24 pratos (incluindo entradas e sobremesas). O Basilico acompanhou de perto todos os dias do evento.
21 de mar. de 2010
ESPECIAL SAL GOURMET: COMO OS CHEFS O UTILIZAM EM SUAS CRIAÇÕES
ESPECIAL SAL GOURMET: COMO OS CHEFS O UTILIZAM EM SUAS CRIAÇÕES
Por Carol Almirón (carol@basilico.com.br)
É cada vez mais comum vermos no cardápio de alguns restaurantes a descrição do tipo de sal utilizado para finalizar os pratos. Os chefs têm utilizado as características dos sais gourmet para conferir um sabor mais delicado e um visual diferenciado a suas criações. Por serem mais puros, esses sais também contém uma concentração maior de minerais do que o sal comum.
A seguir, uma pequena descrição dos sais mais utilizados pelos chefs brasileiros e onde é possível provar os pratos preparados ou finalizados com eles.
Sal grosso
Seus cristais são maiores que os do sal comum e demoram mais para derreter. Apesar de ter características parecidas ao do sal de cozinha, ele é bastante usado pelos chefs na elaboração de sais aromatizados. No Dressing, o chef Edinaldo Santana usa o sal grosso para salgar a focaccia e carnes mais pesadas, como o carré de cordeiro (foto ao lado).
Além de destacar o sabor dos alimentos, o sal também tem outras funções, como conservar os alimentos. “Pode-se também fazer uma massa com sal grosso e clara de ovo, que serve de cobertura e proteção para assados”, lembra o chef José Barattino, do restaurante Emiliano.
Sal aromático
O sal misturado a algum outros ingredientes recebe o nome de sal aromático. O que lhe dá aroma são ervas e cascas de frutas adicionadas a ele. O chef Juan Germán, dos restaurantes paulistanos Bárbaro e Che Bárbaro lançou uma carta específica de sais aromáticos para harmonizar com carnes, aves e peixes. Ele adiciona ao sal grosso, por exemplo, alecrim, sálvia e macis (casca de noz-moscada).
Clarice Nishigaki, proprietária do Tomates e Bananas, também prepara seus próprios sais aromatizados e os usa tanto na preparação quanto na finalização dos pratos. “Em casa, preparava peixe com sal de gengibre, porco e picanha com sal de limão... Agora, no meu restaurante, faço o mesmo: planto minhas próprias ervas e misturo com sal grosso para colocar nos pratos do cardápio”, afirma a chef, que sempre tem a mão os potes com sal de limão com ervas, sal de gengibre e sal de laranja. “Acho que deste jeito o gosto das raspas fica menos acentuado”.
Ela destaca o prato Havaí, uma de suas criações, em que o camarão fica temperando no sal com laranja e hortelã, antes de ser salteado no azeite e servido com arroz com raspas de laranja, abacaxi grelhado e molho de abacaxi.
Segundo Clarice, é bem fácil fazer em casa seu próprio sal aromatizado: coloque duas medidas de sal grosso e uma medida de ervas secas ou raspas da casca da laranja ou do limão (sem a parte branca) em uma frigideira, esquente por alguns minutos, mexendo sempre, até o sal secar. Depois, triture a mistura ou coloque-a em um moedor.
Outra mistura interessante é a usada pela chef Flávia Mariotto no restaurante Condessa: um peixe no palliote com amêndoas e azeitonas finalizado com flor de sal de hibisco. No bar Astor e no SubAstor, um dos temperos usados no drinque Bloody Mary é o sal de aipo, que é colocado na borda do copo (foto ao lado).
Flor do sal
A queridinha dos chefs. A flor do sal é utilizada por 10 entre 10 cozinheiros da alta gastronomia. Ela é retirada artesanalmente de uma fina camada da superfície da água das salinas. Devido à ação do vento e do sol, os cristais apresentam sabor e textura diferenciados. A flor do sal, assim como a maioria dos sais gourmet, não apresenta aditivos.
Luiz Emanuel Cerqueira a utiliza em todos os pratos do Allez Allez, inclusive no steak de atum com crosta de tomate confit e caviar de berinjela (foto ao lado). “Eu gosto mesmo da flor de sal de Guérande (cidade francesa). Ele não tem adição de iodo e não agride no paladar”, comenta o chef. Já Clarice Nishigaki usa uma versão mais barata e nacional da flor do sal, produzida em Mossoró (RN).
O patê de campagne do Bistro Crêpe de Paris é feito feito com pato, porco, frango, ervas e flor de sal. "Optamos pela utilização da flor do sal, pois ela realça o sabor do prato, deixa na boca uma delicada sensação, agrega uma suave crocância e se dissolve rapidamente", diz o restauranteur Pierre Murcia. Já o O chef Rodrigo Gonçalves, da Forneria San Paolo, finaliza com o sal a carne Tagliata (foto ao lado).
Apesar de ser mais cara e rara do que o sal de cozinha, algumas casas a utilizam inclusive em sanduíches e doces. O FOX Café Restaurante utiliza a flor de sal no hambúrguer de salmão, de kafta e no de brie com aspargos.
No La Vie en Douce é possível comprar um bombom recheado de caramelo e flor do sal e na Anusha Chocolates a Páscoa deste ano terá como novidade um ovo de chocolate belga meio amargo com um leve toque salgado dado pelos cristais de flor de sal que são salpicados na parte externa (R$ 38, 150g – foto no alto).
Maldon
O sal Maldon, encontrado na região de Essex (Inglaterra) é raro porque não pode ser recolhido todo os anos. Seus cristais têm forma de escamas e o seu sabor é bem suave. O premiado chef Tsuyoshi Murakami usa este condimento em várias receitas encontradas no restaurante Kinoshita. No BottaGallo, o Uovo Guido (foto ao lado) - versão do ovo mollet - é finalizado com o sal.
Sal negro e vermelho do Havaí
São sais tradicionais, usados no Havaí para temperar e preservar os alimentos. O vermelho contém argila, rica em minerais, que dá ao sal um sabor suave. O negro tem carvão purificado em sua composição natural. No restaurante Tomates & Bananas é possível provar o sal negro salpicado nos camarões do prato Honolulu. “Ele chega a tingir a mão por ter carvão, mas em termo de sabor, em comparação com os outros sais gourmets, não muda muito. A diferença é bem sutil”, diz Luiz Emanuel.
Sal do Himalaia
Este sal rosa é retirado de uma reserva natural no Paquistão, a 300 km da Cordilheira do Himalaia. O local era coberto pelo mar há cerca de 250 milhões de anos, por isso o sal tem uma grande quantidade de minerais. Mais forte, o sal do Himalaia é utilizado na finalização de pratos com mais personalidade.
Sal azul do Irã
A mistura de cristais transparentes e azulados confere a este sal uma cor bem típica, que mostra seus componentes minerais: potássio e cloro de potássio. “Dizem que esses sais fazem bem para a saúde por terem mais minerais, mas eu os uso principalmente por serem coloridos e pela estética do prato”, diz Clarice.
“O sal deve ser utilizado com parcimônia nos pratos até o ponto em que realce o sabor e não interfira no gosto do ingrediente”, alerta Barattino, que completa: “infelizmente a abolição total do sal comum ainda não foi possível. Utilizo os sais especiais para finalizar os pratos, onde acredito que façam uma enorme diferença”.
É possível encontrar sais gourmets em mercados como a Casa Santa Luzia ou o Empório Santa Maria, em importadoras de produtos gastronômicos ou pelo site das marcas Companhia das Ervas e Bombay.
Por Carol Almirón (carol@basilico.com.br)
É cada vez mais comum vermos no cardápio de alguns restaurantes a descrição do tipo de sal utilizado para finalizar os pratos. Os chefs têm utilizado as características dos sais gourmet para conferir um sabor mais delicado e um visual diferenciado a suas criações. Por serem mais puros, esses sais também contém uma concentração maior de minerais do que o sal comum.
A seguir, uma pequena descrição dos sais mais utilizados pelos chefs brasileiros e onde é possível provar os pratos preparados ou finalizados com eles.
Sal grosso
Seus cristais são maiores que os do sal comum e demoram mais para derreter. Apesar de ter características parecidas ao do sal de cozinha, ele é bastante usado pelos chefs na elaboração de sais aromatizados. No Dressing, o chef Edinaldo Santana usa o sal grosso para salgar a focaccia e carnes mais pesadas, como o carré de cordeiro (foto ao lado).
Além de destacar o sabor dos alimentos, o sal também tem outras funções, como conservar os alimentos. “Pode-se também fazer uma massa com sal grosso e clara de ovo, que serve de cobertura e proteção para assados”, lembra o chef José Barattino, do restaurante Emiliano.
Sal aromático
O sal misturado a algum outros ingredientes recebe o nome de sal aromático. O que lhe dá aroma são ervas e cascas de frutas adicionadas a ele. O chef Juan Germán, dos restaurantes paulistanos Bárbaro e Che Bárbaro lançou uma carta específica de sais aromáticos para harmonizar com carnes, aves e peixes. Ele adiciona ao sal grosso, por exemplo, alecrim, sálvia e macis (casca de noz-moscada).
Clarice Nishigaki, proprietária do Tomates e Bananas, também prepara seus próprios sais aromatizados e os usa tanto na preparação quanto na finalização dos pratos. “Em casa, preparava peixe com sal de gengibre, porco e picanha com sal de limão... Agora, no meu restaurante, faço o mesmo: planto minhas próprias ervas e misturo com sal grosso para colocar nos pratos do cardápio”, afirma a chef, que sempre tem a mão os potes com sal de limão com ervas, sal de gengibre e sal de laranja. “Acho que deste jeito o gosto das raspas fica menos acentuado”.
Ela destaca o prato Havaí, uma de suas criações, em que o camarão fica temperando no sal com laranja e hortelã, antes de ser salteado no azeite e servido com arroz com raspas de laranja, abacaxi grelhado e molho de abacaxi.
Segundo Clarice, é bem fácil fazer em casa seu próprio sal aromatizado: coloque duas medidas de sal grosso e uma medida de ervas secas ou raspas da casca da laranja ou do limão (sem a parte branca) em uma frigideira, esquente por alguns minutos, mexendo sempre, até o sal secar. Depois, triture a mistura ou coloque-a em um moedor.
Outra mistura interessante é a usada pela chef Flávia Mariotto no restaurante Condessa: um peixe no palliote com amêndoas e azeitonas finalizado com flor de sal de hibisco. No bar Astor e no SubAstor, um dos temperos usados no drinque Bloody Mary é o sal de aipo, que é colocado na borda do copo (foto ao lado).
Flor do sal
A queridinha dos chefs. A flor do sal é utilizada por 10 entre 10 cozinheiros da alta gastronomia. Ela é retirada artesanalmente de uma fina camada da superfície da água das salinas. Devido à ação do vento e do sol, os cristais apresentam sabor e textura diferenciados. A flor do sal, assim como a maioria dos sais gourmet, não apresenta aditivos.
Luiz Emanuel Cerqueira a utiliza em todos os pratos do Allez Allez, inclusive no steak de atum com crosta de tomate confit e caviar de berinjela (foto ao lado). “Eu gosto mesmo da flor de sal de Guérande (cidade francesa). Ele não tem adição de iodo e não agride no paladar”, comenta o chef. Já Clarice Nishigaki usa uma versão mais barata e nacional da flor do sal, produzida em Mossoró (RN).
O patê de campagne do Bistro Crêpe de Paris é feito feito com pato, porco, frango, ervas e flor de sal. "Optamos pela utilização da flor do sal, pois ela realça o sabor do prato, deixa na boca uma delicada sensação, agrega uma suave crocância e se dissolve rapidamente", diz o restauranteur Pierre Murcia. Já o O chef Rodrigo Gonçalves, da Forneria San Paolo, finaliza com o sal a carne Tagliata (foto ao lado).
Apesar de ser mais cara e rara do que o sal de cozinha, algumas casas a utilizam inclusive em sanduíches e doces. O FOX Café Restaurante utiliza a flor de sal no hambúrguer de salmão, de kafta e no de brie com aspargos.
No La Vie en Douce é possível comprar um bombom recheado de caramelo e flor do sal e na Anusha Chocolates a Páscoa deste ano terá como novidade um ovo de chocolate belga meio amargo com um leve toque salgado dado pelos cristais de flor de sal que são salpicados na parte externa (R$ 38, 150g – foto no alto).
Maldon
O sal Maldon, encontrado na região de Essex (Inglaterra) é raro porque não pode ser recolhido todo os anos. Seus cristais têm forma de escamas e o seu sabor é bem suave. O premiado chef Tsuyoshi Murakami usa este condimento em várias receitas encontradas no restaurante Kinoshita. No BottaGallo, o Uovo Guido (foto ao lado) - versão do ovo mollet - é finalizado com o sal.
Sal negro e vermelho do Havaí
São sais tradicionais, usados no Havaí para temperar e preservar os alimentos. O vermelho contém argila, rica em minerais, que dá ao sal um sabor suave. O negro tem carvão purificado em sua composição natural. No restaurante Tomates & Bananas é possível provar o sal negro salpicado nos camarões do prato Honolulu. “Ele chega a tingir a mão por ter carvão, mas em termo de sabor, em comparação com os outros sais gourmets, não muda muito. A diferença é bem sutil”, diz Luiz Emanuel.
Sal do Himalaia
Este sal rosa é retirado de uma reserva natural no Paquistão, a 300 km da Cordilheira do Himalaia. O local era coberto pelo mar há cerca de 250 milhões de anos, por isso o sal tem uma grande quantidade de minerais. Mais forte, o sal do Himalaia é utilizado na finalização de pratos com mais personalidade.
Sal azul do Irã
A mistura de cristais transparentes e azulados confere a este sal uma cor bem típica, que mostra seus componentes minerais: potássio e cloro de potássio. “Dizem que esses sais fazem bem para a saúde por terem mais minerais, mas eu os uso principalmente por serem coloridos e pela estética do prato”, diz Clarice.
“O sal deve ser utilizado com parcimônia nos pratos até o ponto em que realce o sabor e não interfira no gosto do ingrediente”, alerta Barattino, que completa: “infelizmente a abolição total do sal comum ainda não foi possível. Utilizo os sais especiais para finalizar os pratos, onde acredito que façam uma enorme diferença”.
É possível encontrar sais gourmets em mercados como a Casa Santa Luzia ou o Empório Santa Maria, em importadoras de produtos gastronômicos ou pelo site das marcas Companhia das Ervas e Bombay.
19 de mar. de 2010
PAI DE FAMÍLIA BRITÂNICO
Um pai de família britânico está transformando em negócio o que começou como uma brincadeira para tentar fazer um de seus filhos comer melhor.
Uma sugestão para aproximar as crianças dos alimentos saudáveis é fazer com que elas participem do preparo do cardápio da semana, da compra até a preparação do lanche. Eles podem ajudar na escolha dos pães e queijos e embalar os sanduíches, entre outras pequenas tarefas
VEJA OS SANDUÍCHES
Mark Northeast, um webdesigner de 36 anos, percebeu que seu filho de 4 anos "devorava" sem problemas legumes, verduras e carnes se eles viessem servidos em sanduíches em forma de animais ou personagens de desenhos animados.
"Meus amigos então começaram a me incentivar a transformar a ideia em uma ferramenta para ajudar pais e filhos a se divertir na hora de comer e a experimentar mais ingredientes diferentes", disse ele à BBC Brasil.
Nesta semana, ele aceitou uma proposta para publicar um livro com suas criações, e pretende estender sua marca, Funky Lunch, a produtos como lancheiras e aventais.
"Também pretendo começar a trabalhar em criações que incentivem um café da manhã e um jantar mais divertidos", contou.
Crianças "enjoadas"
Para Northeast, ter de inventar comidas para agradar as crianças não deve fazer com que elas fiquem cada vez mais "enjoadas" para comer.
"A prova é que funcionou com meu filho. Ele hoje come tomate, por exemplo, que era algo que ele não comia", afirmou. Ele reconhece que nem sempre os pais têm tempo e paciência para "inventar". "Mas espero que eles possam se inspirar no meu trabalho e usar a ideia de maneira positiva para garantir que as crianças façam refeições variadas e saudáveis", disse
Maria Luisa Cavalcanti
Da BBC Brasil em Londres
Uma sugestão para aproximar as crianças dos alimentos saudáveis é fazer com que elas participem do preparo do cardápio da semana, da compra até a preparação do lanche. Eles podem ajudar na escolha dos pães e queijos e embalar os sanduíches, entre outras pequenas tarefas
VEJA OS SANDUÍCHES
Mark Northeast, um webdesigner de 36 anos, percebeu que seu filho de 4 anos "devorava" sem problemas legumes, verduras e carnes se eles viessem servidos em sanduíches em forma de animais ou personagens de desenhos animados.
"Meus amigos então começaram a me incentivar a transformar a ideia em uma ferramenta para ajudar pais e filhos a se divertir na hora de comer e a experimentar mais ingredientes diferentes", disse ele à BBC Brasil.
Nesta semana, ele aceitou uma proposta para publicar um livro com suas criações, e pretende estender sua marca, Funky Lunch, a produtos como lancheiras e aventais.
"Também pretendo começar a trabalhar em criações que incentivem um café da manhã e um jantar mais divertidos", contou.
Crianças "enjoadas"
Para Northeast, ter de inventar comidas para agradar as crianças não deve fazer com que elas fiquem cada vez mais "enjoadas" para comer.
"A prova é que funcionou com meu filho. Ele hoje come tomate, por exemplo, que era algo que ele não comia", afirmou. Ele reconhece que nem sempre os pais têm tempo e paciência para "inventar". "Mas espero que eles possam se inspirar no meu trabalho e usar a ideia de maneira positiva para garantir que as crianças façam refeições variadas e saudáveis", disse
Maria Luisa Cavalcanti
Da BBC Brasil em Londres
18 de mar. de 2010
Aprenda seis receitas de drinques gelados feitos com café
Aprenda seis receitas de drinques gelados feitos com café
JULIANA CALDERARI
colaboração para a Folha de S.Paulo
Muito consumido nos países europeus, o café gelado demorou para cair no gosto dos brasileiros, tão apaixonados por um cafezinho. Apesar do clima quente do país, foi apenas com a disseminação de cafeterias requintadas e de grãos de café especiais na cidade --que começou no início dessa década-- que as receitas geladas deixaram de causar espanto nos consumidores.
Entre a extensa gama de drinques gelados oferecidos nos cardápios das cafeterias de São Paulo, há versões tradicionais, como o "iced coffee" e o café com leite gelado. Em outras, mais elaboradas, a bebida de propriedades estimulantes pode ser combinada com ingredientes como chantili, chocolate e doce de leite.
Para refrescar o paladar sem exagerar nas calorias, a Folha pediu receitas leves e saudáveis a alguns desses estabelecimentos que ajudaram a popularizar os cafés gelados na cidade de São Paulo.
Café latte gelado
Receita do Suplicy Cafés Especiais
Rendimento: 1 copo
Ingredientes
:: 1 copo de leite fresco ou desnatado
:: 1 dose de café expresso ou 40 ml de café coado
:: Gelo
Modo de preparo
1. Encha um copo com gelo
2. Complete com o leite, deixando cerca de dois dedos
3. Derrame uma dose de café expresso ou coado em cima
Informe-se sobre o local
Coffee shake de goiabada
Receita do Il Barista
Rendimento: 100 ml
Ingredientes
:: 2 colheres (sopa) de cream-cheese light
:: 4 e 1/2 colheres (sopa) de goiabada cascão light
:: 1 colher (sopa) de café solúvel ou coado bem forte
:: 30 ml de leite de soja light
:: 3 a 4 pedras de gelo
Modo de preparo
1. No liquidificador, bata o gelo e reserve
2. Bata o café solúvel ou coado com o cream-cheese, a goiabada e o leite de soja até formar uma espuma cremosa
3. Coloque o gelo e a espuma numa coqueteleira e misture bastante
4. Recorte um coração de goiabada para decorar o copo
Informe-se sobre o local
Nice iced coffee
Receita do Nice Cup
Rendimento: 1 copo
Ingredientes
:: 2 xícaras (café) de café coado ou 2 cafés expressos curtos
:: 2 colheres (chá) de açúcar
:: Raspas de casca de limão siciliano a gosto
Modo de preparo
- Coloque todos os ingredientes na coqueteleira e chacoalhe
Smoothie de café
Receita do Nice Cup
Rendimento: 2 copos
Ingredientes
:: 2 xícaras (café) de café coado ou 2 cafés expressos curtos
:: 1 copo de iogurte integral sem sabor
:: 1 copo de leite gelado
:: 4 colheres (sobremesa) de açúcar
:: 2 cubos de gelo
Modo de preparo
- Coloque todos os ingredientes no liquidificador e chacoalhe
Chope de café com tangerina e chá-verde
Receita do Il Barista
Rendimento: 100 ml
Ingredientes
:: 30 ml de café coado bem forte
:: 30 ml de chá verde (comprado pronto)
:: 1 ramo de alecrim
:: 2 tangerinas pequenas
:: 3 a 4 pedras de gelo
Modo de preparo
1. Lave bem as tangerinas. Descasque-as e coloque suas cascas no fundo do coador de café
2. Coloque o pó de café e despeje a água sobre ambos (as cascas e o pó)
3. Numa coqueteleira, misture esse café com o gelo
4. Adicione o chá verde e misture bem
5. Use um copo de bojo alto, como o de cerveja, para evidenciar o colarinho que se forma na bebida
6. Decore com um ramo de alecrim
Informe-se sobre o local
Shakeratto
Receita do Suplicy Cafés Especiais
Rendimento: 1 copo
Ingredientes
:: Gelo
:: Café
Modo de preparo
1. Encha um copo com gelo e a seguir complete-o quase totalmente com café expresso. No caso do coado, use uma proporção maior de café, de acordo com o copo
2. Bata tudo em um blender ou liquidificador e volte ao copo
Informe-se sobre o local
JULIANA CALDERARI
colaboração para a Folha de S.Paulo
Muito consumido nos países europeus, o café gelado demorou para cair no gosto dos brasileiros, tão apaixonados por um cafezinho. Apesar do clima quente do país, foi apenas com a disseminação de cafeterias requintadas e de grãos de café especiais na cidade --que começou no início dessa década-- que as receitas geladas deixaram de causar espanto nos consumidores.
Entre a extensa gama de drinques gelados oferecidos nos cardápios das cafeterias de São Paulo, há versões tradicionais, como o "iced coffee" e o café com leite gelado. Em outras, mais elaboradas, a bebida de propriedades estimulantes pode ser combinada com ingredientes como chantili, chocolate e doce de leite.
Para refrescar o paladar sem exagerar nas calorias, a Folha pediu receitas leves e saudáveis a alguns desses estabelecimentos que ajudaram a popularizar os cafés gelados na cidade de São Paulo.
Café latte gelado
Receita do Suplicy Cafés Especiais
Rendimento: 1 copo
Ingredientes
:: 1 copo de leite fresco ou desnatado
:: 1 dose de café expresso ou 40 ml de café coado
:: Gelo
Modo de preparo
1. Encha um copo com gelo
2. Complete com o leite, deixando cerca de dois dedos
3. Derrame uma dose de café expresso ou coado em cima
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Coffee shake de goiabada
Receita do Il Barista
Rendimento: 100 ml
Ingredientes
:: 2 colheres (sopa) de cream-cheese light
:: 4 e 1/2 colheres (sopa) de goiabada cascão light
:: 1 colher (sopa) de café solúvel ou coado bem forte
:: 30 ml de leite de soja light
:: 3 a 4 pedras de gelo
Modo de preparo
1. No liquidificador, bata o gelo e reserve
2. Bata o café solúvel ou coado com o cream-cheese, a goiabada e o leite de soja até formar uma espuma cremosa
3. Coloque o gelo e a espuma numa coqueteleira e misture bastante
4. Recorte um coração de goiabada para decorar o copo
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Nice iced coffee
Receita do Nice Cup
Rendimento: 1 copo
Ingredientes
:: 2 xícaras (café) de café coado ou 2 cafés expressos curtos
:: 2 colheres (chá) de açúcar
:: Raspas de casca de limão siciliano a gosto
Modo de preparo
- Coloque todos os ingredientes na coqueteleira e chacoalhe
Smoothie de café
Receita do Nice Cup
Rendimento: 2 copos
Ingredientes
:: 2 xícaras (café) de café coado ou 2 cafés expressos curtos
:: 1 copo de iogurte integral sem sabor
:: 1 copo de leite gelado
:: 4 colheres (sobremesa) de açúcar
:: 2 cubos de gelo
Modo de preparo
- Coloque todos os ingredientes no liquidificador e chacoalhe
Chope de café com tangerina e chá-verde
Receita do Il Barista
Rendimento: 100 ml
Ingredientes
:: 30 ml de café coado bem forte
:: 30 ml de chá verde (comprado pronto)
:: 1 ramo de alecrim
:: 2 tangerinas pequenas
:: 3 a 4 pedras de gelo
Modo de preparo
1. Lave bem as tangerinas. Descasque-as e coloque suas cascas no fundo do coador de café
2. Coloque o pó de café e despeje a água sobre ambos (as cascas e o pó)
3. Numa coqueteleira, misture esse café com o gelo
4. Adicione o chá verde e misture bem
5. Use um copo de bojo alto, como o de cerveja, para evidenciar o colarinho que se forma na bebida
6. Decore com um ramo de alecrim
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Shakeratto
Receita do Suplicy Cafés Especiais
Rendimento: 1 copo
Ingredientes
:: Gelo
:: Café
Modo de preparo
1. Encha um copo com gelo e a seguir complete-o quase totalmente com café expresso. No caso do coado, use uma proporção maior de café, de acordo com o copo
2. Bata tudo em um blender ou liquidificador e volte ao copo
Informe-se sobre o local
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