investindo em projetos de treinamento, qualidade de vida e responsabilidade
social junto a seus colaboradores. Dando sequência a isso, em novembro será
iniciado um curso de capacitação de garçons. O curso terá duração de oito
encontros e acontecerá nos dias 22, 24 e 29 de novembro, e 01, 08, 13 e
20 de dezembro, das 14h30 às 16h30, no Deck Renato Aguiar, que fica na rua João
Godoy, 785. Estão abertas 30 vagas para novos profissionais. As inscrições
devem ser feitas através do e-mail: adm@renatoaguiar.com.br ou pelo tel.: (16)
3632.1778. É necessário fornecer dados pessoais e experiências profissionais.
18 de nov. de 2010
NOTICIAS DO RAMO
14 de nov. de 2010
Linguado assado com limão do Jamie Oliver
Ingredientes
Linguado em filés (o Hadoque também pode ser usado)
Alecrim
Anchovas
Alcaparras
8 colheres de sopa de azeite extra-virgem
meio copo de Prosseco
Em uma tijela, quebrar as folhas de alecrim. Adicionar o azeite extra-virgem e
as alcaparras. Passar os filés na marinada e colocar em uma assadeira. Cobrir o
peixe com rodelas de limão siciliano e jogar o resto da marinada por cima.
Colocar os filés de anchova por cima de tudo e jogar o Prosseco pelos cantos.
Levar ao forno por 20 minutos, a 220°C. Depois, é só saborear!
9 de nov. de 2010
A onda vegetariana chega à Restaurant Week
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A chef Morena Leite, do Capim Santo, incluiu o quibe de beringela no seu menu da RW |
restaurantes vegetarianos. Hoje, a cidade tem 147 endereços dedicados ao
segmento, indicando um crescimento de 48% deste tipo de estabelecimento na
capital. Atentos ao aumento do número de vegetarianos e interessados em uma
alimentação mais saudável, os organizadores da Restaurant Week aderiram à
tendência que ganha adeptos mundo afora solicitando aos 210 participantes a
elaboração de um menu dedicado ao público que dispensa carne vermelha, aves e
peixes. “Em 2009, quando o evento tomou uma projeção maior, recebemos mais de
mil reclamações afirmando que poucos restaurantes ofereciam opções de alta
gastronomia para vegetarianos”, contou Emerson Silveira, organizador da ação no
Brasil. A iniciativa que é novidade no País já é regra na versão americana da
maratona gastronômica. “Em Nova York, 90% dos restaurantes que integram a RW
oferecem pratos vegetarianos. Muitos deles têm até menu degustação”, conta.
Entre os participantes que aprovaram a ideia está a chef Morena Leite, que
participa do evento com o restaurante Capim Santo desde a segunda edição do
evento.
Mês gourmet
alturas e vinda de badalados chefs franceses agitam o mês de novembro
A mesa do Dinner in the Sky será suspensa ao lado do Parque do Ibirapuera |
Patrick Terrien prepara jantares no Chef Rouge |
encerramento do Ano da França no Brasil, prestigiados chefs vêm de Paris a São
Paulo para jantares especiais. Até a quinta-feira 5, Alain Passard, do
restaurante L'Arpège (3 estrelas no Guia Michelin), prepara um menu de cinco
tempos (R$ 380 ou R$ 520 com harmonização de vinhos) no Eau French Grill, do
Hotel Grand Hyatt.
e esta é sua segunda visita ao Brasil. Na semana seguinte, de 10 a 12 de
novembro, a chef Renata Braune recebe no Chef Rouge seu mestre na escola Le
Cordon Bleu, Patrick Terrien. Ele costuma viajar para acompanhar ex-alunos e a
cozinha clássica francesa pelo mundo.
alho-poró, entre outros pratos, em jantares a R$ 180 ou R$ 220 com
harmonização. Longe dos hotéis e restaurantes, um terceiro evento vai disputar
a atenção não apenas pela comida, mas pela experiência única.
suspensa por um guindaste a uma altura de 50 metros, com vista para o Parque do
Ibirapuera. Entre 5 e 14 de novembro, nomes como Sérgio Torres (Eñe) e Rodrigo
Oliveira (Mocotó) se revezarão no comando de dois jantares por noite (R$ 600
por pessoa).
Nações Unidas, 13.301, Brooklyn, tel. (11) 2838-3207 begin_of_the_skype_highlighting (11)
2838-3207 end_of_the_skype_highlighting Chef Rouge - r. Bela Cintra
2.238, Jardins, tel. (11) 3081-7539
begin_of_the_skype_highlighting (11)
3081-7539 end_of_the_skype_highlighting. Dinner in the Sky - Clube
Desportivo Municipal Modelódromo do Ibirapuera. Tel. (11) 3294-9945 begin_of_the_skype_highlighting (11)
3294-9945 end_of_the_skype_highlighting, site www.dinnerinthesky.com.br/brastemp
A nova casa de Alex Atala
que aparece ao anoitecer e São Benedito, padroeiro dos cozinheiros, inspiraram
o novo e esperado restaurante do chef mais famoso do País. Na cozinha, chefiada
por Alain Poletto, parceiro de Alex Atala nesta empreitada, pratos tradicionais
brasileiros são preparados com padrão internacional. Conheça mais:
as mais avançadas tecnologias disponíveis é a missão do Dalva e Dito. Alguns
pratos servem duas ou três pessoas. "Queremos colocar a cozinha brasileira
num pedestal. Pensando nisso, criamos todo o conceito do restaurante, que
envolve serviço e pratos compartilhados", diz o chef.
Foi totalmente planejado e criado com base no fluxo funcional de mercadorias,
ingredientes e resíduos.
separadas e com equipamentos de última geração; piso e paredes antibactérias; e
o isolamento de todas as áreas do fluxo dos corredores.
sistema de ventilação que faz com que, ao abrir a porta, o ar que está fora não
penetre no ambiente, o que impede a contaminação e ainda valoriza os produtos.
da matériaprima, quando os produtos são imediatamente higienizados e
refrigerados. Outro detalhe é que todas as louças usadas são lavadas
separadamente, evitando contaminações. Todos estes fatores juntos garantem
total assepsia ao local.
reforça a crença de Atala nos ingredientes e na cultura nacional. "É a
cozinha das senhoras brasileiras, das nossas referências de mãe, avó, tia e
sogra", diz ele.
resgate do serviço de guéridon. Tem também o trabalho do trancheur, que ganha
destaque no salão, trinchando com habilidade e maestria as carnes e aves que
saem do rotissoire.
Padre João Manuel, 1.115, São Paulo, tel. (11) 3062-6282 begin_of_the_skype_highlighting (11)
3062-6282 end_of_the_skype_highlighting
19 de out. de 2010
JANTAR COM PETRINI
A última ceia do italiano Carlo Petrini (fundador e presidente do Slow Food) no
Brasil, depois de uma semana atribulada, foi longa mas tranquila. Éramos apenas quatro, num jantar de quatro horas no Maní. Deu para conversar calmamente, e pude observar mais de perto essa figura carismática, que encantou todas as platéias para as quais falou desde que chegou a Brasília, no sábado 20 de março, para o encontro Terra Madre Brasil 2, em Brasília (para saber mais sobre o evento, veja matéria aqui no Basilico)
O ex-militante comunista, ainda hoje jornalista gastronômico, hoje corre o mundo militando pela causa dos alimentos "bons, limpos e justos" -- bons de
sabor, limpos no meio ambiente e justo socialmente --, que já atraiu ao Slow Food mais de cem mil afiliados.
Cara de esquerda na juventude envelheceu "sem perder a ternura" nem
as convicções básicas -- que não obstante, adaptou para os novos tempos,
encantando a juventude e os idealistas mais velhos que vêm seus antigos
companheiros pulando aos saltos para o outro lado da barricada...
Carlo
Petrini fala durante jantar no Terra Madre Brasil, em Brasília
Quem quer ser um camponês?
O seu discurso sempre fala da simplicidade, do modo de vida e de comer dos nossos avós, de valores humanos perdidos. É bonito e faz sentido. Mas pode ser perigoso diante do crescente endeusamento da burrice e da ignorância (como mostrei no post sobre os chatos), como se (neste caso do Slow Food) a
ingenuidade do camponês pobre, do caboclo isolado, fossem um ideal. Não são. Os conhecimentos que esses produtores têm da terra, assim como seus produtos, são um patrimônio valiosíssimo; mas sua falta de cultura geral, seu despreparo imposto pela alienação a que são submetidos, sua impossibilidade de se apropriar de valores (da cultura, da gastronomia etc.) que parte da humanidade usufrui, não deveriam causar inveja a ninguém.
Estantes e Panelas, Petrini fizera o elogio da comidinha da vovó (citava a
ribollita toscana), feita de ingredientes simples, como a única que é
histórica, que ficará para sempre, ao contrário da nouvelle cuisine francesa...
Derramou ali o combustível que os reacionários da culinária sempre esperam,
quando querem criticar as inovações. Completou depois sua peroração
perigosamente conservadora ridicularizando um suposto amigo que ao beber um vinho de Bordeaux, afirmou sentir ali cheiro de cavalo suado.
Entre a ribollita e a feijoada esferificada
Por sorte, na sua última ceia, não ficou dúvida de que nem ele mesmo acha que as coisas são assim. No Maní, ele se deliciou com cada prato do longo (mas leve como sempre) menu-degustação preparado pela chef Helena Rizzo. "Ela não errou um!", exclamava ele, raspando cada prato. E o que havia no prato? A ribollita da vovó? Não, Petrini urrou de prazer comendo... esferificação de feijoada, desconstrução de salada Waldorf, espuma de pupunha, ovo a baixa temperatura -- todos de paladar brasileiro, mas diretamente influenciados pela vanguarda espanhola de Adrià. Ah, e quando mudávamos de vinho, Petrini queria saber qual era a uva, onde era feito... Um gourmet de verdade.
exagerou na paródia (disse ele)
véspera, mas ele não respondera -- de uma desavença que teve no Partido
Comunista, nos anos 60: militante, ele participara de uma reunião numa Casa del Popolo em Montalcino, ao final da qual foram servidos dois vinhos locais -- um Brunello e um Rosso -- que, segundo ele, eram intragáveis; de volta ao
Piemonte, ele escreveu um relatório sobre a reunião onde dizia que, se na sua
terra alguém se atrevesse a servir um vinho tão ruim numa reunião, seria
escorraçado como um nazi-fascista. Os superiores acharam a comparação muito forte, o relatório provocou desdobramentos delicados... mas é outra história.)
gosta, a não ser os chatos.
coisa (se é que a história é verdadeira) é que não me parece tão inapropriado
comentar um aroma típico de um Bordeaux com uma pessoa como Petrini -- que é
jornalista de gastronomia, que edita guias gastronômicos, que é um gourmet
experiente, que come feijoada esferificada e adora, que se interessa pelos
vinhos a ponto de deflagrar uma crise no Partido Comunista por causa deles... O
amigo, parece, estaria compartilhando uma sensação com a pessoa certa. A menos
que estivesse passando a final da Copa do Mundo entre Brasil e Itália na TV.
Nesse caso, ele não estaria sendo aristocrático, apenas um chato padrão
cumprindo seu papel.
A FRESCURA DOS BRASILEIROS DIANTE DA COMIDA
de Luiza Fecarotta na Folha de hoje -- "Guia dos Curiosos" -- mostra comidas
estranhas ou curiosas, de queijo de leite materno a café comido e defecado por
um tipo de gambá. Sobre a reação que os brasileiros costumam ter a comidas
diferentes, escrevi o seguinte comentário, na matéria:
só arroz, feijão, macarrão e bife? Por que não coentro (fora da Bahia), jambu
(fora da Amazônia), maxixe (fora do Nordeste), ora-pro-nobis (fora de Minas)? E
por que não miúdos e partes de animais que não sejam sós o filé mignon (ou
algum tipo de bife)? E por que não outros animais além dos poucos de sempre ?
testículos, miolo; e também escorpiões, cobras e lagartos alimentam povos
considerados altamente civilizados e ricos. Os franceses, com seus sapos e
lesmas, talvez tenham-se a eles habituado em função das guerras (inclusive
internas -durante a Comuna de Paris, não sobrou pata sobre pata no zoológico dacidade).
dos chineses, foi a escassez de recursos e o excesso de população que fizeram nada ser rejeitado,resultando numa culinária variada e sofisticada.
não sofreu a pressão das guerras, mas sofre o da escassez, da pobreza. Quando
um nordestino come um calango, soa como desespero; mas não deveria ser tão normal quanto um italiano que caça um tordo ?
comi calango, mas isso é um mau sinal. Significa que não estão à venda, que
ninguém os prepara como o que são: uma fonte de proteína a mais que a natureza
oferece, e que possivelmente é gostosa. Certamente, poderia se tornar uma
iguaria nas mãos de cozinheiros aplicados.
tendem a ser ultraproteicos e baratos: ideal para um país pobre. Mas parece que
nosso complexo de Casa Grande extirpou até o gosto pela aventura do gosto. Uma perda.
às 19h44
18 de out. de 2010
JANTAR ELABORADO PELO CHEF ALEX ATALA
DE SÃO PAULO
Custarão R$ 5.000 por casal os disputados convites
para o evento Jantar da Terra.
Quem adquirir o convite poderá degustar um jantar
elaborado por Alex Atala com a participação de mais dez chefs estrangeiros.
SP.
na Folha desta quarta-feira (6).
Dito, em São Paulo.
MERCADO GOURMET - FESTIVAL DE ORGÂNICOS
Santa Luzia realiza a sexta edição do evento Alimentos Orgânicos -- Uma Escolha
Consciente.
ofertas e exposição privilegiada de produtos (in natura e industrializados).
Nos sábados, dias 23 e 30, será montada a Feirinha Orgânica que destaca
diversos itens comercializados pela Casa.
fornecedoras de alimentos orgânicos, sob coordenação do Serviço de Nutrição da
Casa Santa Luzia, responsável, entre outras coisas, pelo atendimento
personalizado ao cliente para escolha de produtos especiais.
as características da produção orgânica, bem como seus benefícios ambientais e
nutricionais, além de destacar a variedade de produtos disponíveis no mercado.
receitas, pães e torradas, queijos, iogurtes, patês de tofu, pretzel, bolos e
bolinhos e creme de castanha, entre outros, estão incluídas na programação de
degustação para os clientes.
clientes, há 84 anos em São Paulo, a Santa Luzia vem investindo, nos últimos
anos, em seu setor de alimentos orgânicos, acompanhando a crescente demanda do
consumo consciente. São mais de 260 itens disponíveis em vários setores como
cereais e conservas; geleias e doces; bebidas; produtos matinais, chás e cafés;
massas; temperos; pães e biscoitos; hambúrguer de carne; laticínios;
hortifruti.
Al. Lorena, 1471 Cerqueira Cesar (São Paulo)
Tel: 3897-5000
DIA DO MÉDICO
No dia 18 de outubro, o Brasil
celebra o Dia do Médico porque a data é consagrada a São Lucas pela Igreja
Católica.
São Lucas era médico, além de pintor,
músico e historiador, e teria estudado medicina em Antioquia, na Turquia.
A escolha de São Lucas como patrono
dos médicos nos países que professam o cristianismo é bem antiga. Eurico Branco
Ribeiro, professor de cirurgia e fundador do Sanatório S. Lucas, em São Paulo,
é autor de uma obra intitulada "Médico, pintor e santo", na qual
refere que, já em 1463, a Universidade de Pádua, na Itália, iniciava o ano
letivo em 18 de outubro, em homenagem a São Lucas, proclamado patrono do
"Colégio dos filósofos e dos médicos".
Profissionais fundamentais para a sociedade,
os médicos merecem uma lembrança nesta data. Para quem deseja presentear um
médico próximo, a Mistral preparou sugestões de vinhos que podem ser comprados
na loja virtual da importadora.
Veja algumas opções:
31 de ago. de 2010
ENSOPADO DE CARNE COM CERVEJA
Serve de 4 a 6 pessoas
Ingredientes:
• 2 talos de aipo
• 2 cebolas médias
• 2 cenouras
• azeite
• 1 colher cheia de farinha de trigo
• uma lata de 400g de tomates pelados
• sal marinho e pimenta-do-reino moída na hora
• 3 folhas de louro (secas ou frescas)
• 500g de carne para ensopado (patinho, acém, lagarto)
• 500ml de cerveja preta
Para preparar, cozinhar e servir o ensopado:
• se for preparar o ensopado no forno, preaqueça o forno a 180ºC;
• apare e descarte as extremidades do aipo, e pique os talos;
• descasque e pique as cebolas;
• descasque as cenouras, fatie-as no sentido do comprimento e pique-as em cubos;
• coloque uma caçarola em fogo médio;
• coloque todos os legumes e as folhas de louro na panela, com duas colheres de sopa de azeite, e deixe refogar por 10 minutos;
• adicione a carne e a farinha;
• despeje a cerveja e os tomates pelados;
• dê uma boa mexida, tempere com uma colher de chá de sal marinho (um pouco menos se for sal comum) e uma pitada de pimenta-do-reino;
• deixe ferver, tampe e deixe cozinhando lentamente no fogão ou cozinhe no forno por 3 horas;
• retire a tampa da caçarola meia hora antes do término do cozimento. Se estiver um pouco seco, adicione uma pequena quantidade de água e misture bem;
• quando pronta, a carne deve estar suculenta e deliciosa;
• lembre-se de retirar as folhas de louro antes de servir o ensopado. Experimente para conferir se precisa de mais sal e pimenta;
• você pode comer o ensopado puro ou servi-lo com bolinhos ou arroz.
30 de ago. de 2010
J - ROCK - BEBIDA REFRESCANTE PARA O TEMPO SECO
Fonte
Márcio Silva, do SubAstor
Tempo de Preparo
Rápido - 15 minutos
Rendimento
1 dose
Dificuldade de preparo
Fácil
Custo aproximado
Médio
Ingredientes
45 ml de gim
10 ml de Cointreau
10 ml de suco de limão siciliano
10 ml de suco de limão tahiti
10 ml de xarope de gengibre
água tônica para completar
Modo de preparo
Encha um copo longo com gelo e coloque os ingredientes na ordem. Complete com água tônica e mexa. Decore com 1 gomo de limão tahiti e 1 gomo de limão siciliano.
27 de ago. de 2010
Brasileiro está mais gordo, de acordo com nova pesquisa do IBGE
"Pesquisa mostra que obesidade entre homens é maior que entre mulheres"
A população brasileira está ficando mais gorda, em velocidade acelerada. O excesso de peso já atinge metade da população adulta; uma em cada três crianças (de 5 a 9 anos); e um quinto dos adolescentes no País, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Hoje, o instituto divulgou o levantamento Antropometria - Estado Nutricional de Crianças, Adolescentes e Adultos no Brasil - da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2008-2009.
Para o levantamento, foram entrevistadas 188.461 pessoas, sendo 93.175 homens e 95.286, entre maio de 2008 e maio de 2009. A população acima do peso está espalhada em todas as regiões, com leve prevalência no Sul, Sudeste e Centro-Oeste. O problema atingiu cerca de metade dos adultos em todas as regiões, com destaque para o Sul (56,8% dos homens, 51,6% das mulheres) e Sudeste (52,4 e 48,5% para homens e mulheres respectivamente). Os menores índices de sobrepeso para homens estão no Nordeste (42,9%) e, para mulheres, no Centro-Oeste (45,6%). Entre as mulheres, a obesidade atingia quase um quinto das mulheres no Sul (19,2%) e a participação dos obesas nas populações das regiões só esteve abaixo dos 10% para as moradoras do Nordeste (9,9%).
Ainda segundo o levantamento, o aumento de peso em adolescentes de 10 a 19 anos foi contínuo nos últimos 34 anos, e foi mais freqüente em áreas urbanas do que em rurais, em ambos os sexos.
O IBGE informou ainda que, na população de 20 anos ou mais, o sobrepeso no sexo masculino saltou de 18,5% em 1974-1975 para 50,1% em 2008-2009. No sexo feminino, o avanço foi menos intenso, e a participação saltou 28,7% para 48%, no mesmo período.
Embora o instituto tenha detectado pessoas com excesso de peso em todas as faixas de renda, entre os homens a concentração de pessoas mais obesas é maior no grupo dos 20% mais ricos, entrevistados para a análise. Entre os homens adultos, 61,8% dos 20% mais ricos estavam acima do peso, ante 36,9% no grupo dos 20% com menor rendimento. No caso das mulheres, as proporções ficaram em 47,4% e 45%, nos grupos das 20% mais ricas e das 20% mais pobres, respectivamente. Entretanto, a obesidade atingia quase um quarto (23,6%) das crianças do sexo masculino de maior renda - sendo que alcançava 10,8% das crianças em faixa de renda menos elevada.
O levantamento também mostrou que a altura mediana dos brasileiros jovens está praticamente coincidente com a curva padrão recomendada pela Organização Mundial de Saúde (OMS). O declínio do déficit de altura é um dos fatores que servem para medir a redução na desnutrição infantil, e a pesquisa confirma a progressiva redução desse problema. Entre as pesquisas de 1974-1975 a de 2008-2009, a predominância de déficit de altura em ambos os sexos em crianças de 5 a 9 anos recuou de 29,3% para 7,2%.
Restaurante brasileiro causa polêmica em Berlim ao oferecer carne humana
O restaurante brasileiro Flimé causou polêmica e duras críticas na capital alemã, Berlim, ao anunciar que vai abrir uma filial na cidade no próximo dia 8 de setembro. O restaurante, cuja matriz fica em Rondônia, inclui em sua campanha de inauguração na Alemanha um cadastro para clientes interessados em oferecer partes do seu próprio corpo.
O site do restaurante não inclui no cardápio nenhuma referência direta à carne humana, mas diz seguir a cultura indígena wari --tribo da selva amazônica conhecida pela cultura do canibalismo--, na qual "comer é um ato espiritual com o qual ganhamos a mente e a força da criatura comida".
O vice-presidente da União Cristã-Democrata de Berlim, Michael Braun, expressou sua indignação com o restaurante e culinária. "Espero que seja apenas uma brincadeira de mau gosto", afirma Braun ao jornal alemão "The Bild", acrescentando que a campanha poderia ser apenas para despertar a curiosidade dos clientes.
O restaurante também já causou alvoroço em Guarajá-Mirim (RO), onde cerca de mil pessoas fizeram um protesto contra o uso de carne humana no cardápio da matriz. Em uma entrevista divulgada no YouTube há duas semanas, o proprietário Eduardo Amado diz que os protestos ajudam a atrair clientes e que todos deveriam provar a culinária wari, já que os clientes voltam com "um sorriso no rosto". Ele não cita em nenhum momento explicitamente o fato de oferecer carne humana no cardápio.
A Folha.Com tentou entrar em contato com o restaurante, mas não obteve resposta. Na internet é possível ainda ver depoimentos de clientes que recomendam o prato polêmico e aqueles que criticam o canibalismo.
No site trilíngue (alemão, português e inglês), os clientes interessados podem preencher um cadastro com uma série de perguntas sobre hábitos médicos e de saúde, como fumo, consumo de bebidas alcoólicas e frequência de atividade física.
No fim, há um alerta: "Os membros associados do Flimé concordam, com este, em doar para o Flimé qualquer parte de seu corpo, que será determinada pelo próprio associado. [...] A finalidade do uso da parte doada é de livre escolha do Flimé".
O endereço do restaurante de Berlim ainda é secreto. Mas para os brasileiros, há no site instruções sobre como chegar ao Flimé, em meio à selva amazônica em Rondônia.
BUCHE DE PEIXE OU DE CAMARÃO
PEIXE USADO PARA O PREPARO : SHERNI
USAR OS SEGUINTES TEMPEROS SÃO ELES :
• CEBOLA PICADA
• UM POUCO DE PIMENTA DO REINO
• SHAMPION FRESCO
• VINHO BRANCO
• SAL A GOSTO
OBS : LEVE AO FORNO DURANTE
2) ETAPA
• QUANDO RETIRAR A TRAVESSA DE PEIXE DE DENTRO DO FORNO , SEPARAR O CALDO DO PEIXE EM VASILHAS SEPARADAS.
FAZENDO A PREPARAÇÃO DO CALDO DO PEIXE :
• SEPARADOS , MISTURAR NO CALDO DE PEIXE 1 OU 2 GEMAS DE OVO NO CALDO DE PEIXE SEM AS CLARAS.
• MISTURAR NA MESMA VASILHA CEBOLINHA PICADA PARA DAR UM CHARME NO TEMPERO.
• ACRECENTAR 1 LATA DE CREME DE LEITE.
OBS : LEVE AO FOGO NOVAMENTE E VAI MEXENDO ATÉ ENGROSSAR
3) ETAPA
PREPARO DA MASSA FOLHADA
OBS : ELE COMPROU PRONTA E SOMENTE FEZ 2 CIRCULOS SENDO 2 SEM FUROS E 2 COM FUROS NO MEIO DA MASSA , EM SEGUIDA LEVE AO FORNO A 180 GRAUS DURANTE 20 MINUTOS .
FORMINHAS DE PRESUNTO COM POMAROLA PARMEGIANA :
150 Grama(s) Presunto ralado
1 Lata(s) Molho de tomate pomorola tradicional (340,00 g)
50 Unidade(s) Mini tortinhas de massa folhada para rechear
modo de preparo
1.Em uma panela média, junte o presunto e o molho de tomate pomarola receitas sabor parmegiana misture e aqueça em fogo médio.
2.Recheie as forminhas de massa folhada e sirva-as em seguida.
3.Variação: se preferir, junte 3 fatias de salame picadas.
4.Dica: as forminhas são encontradas nos supermercados ou em padarias
24 de ago. de 2010
GUIA GASTRÔNOMICO DE SÃO PAULO
2. Experimentar os docinhos de festa da doceira Di Cunto , na rua Borges de Figueiredo, 61, na Moóca.
3. Devorar uma pizza calabresa no Castelões, na rua Jairo Góes, 126, no Brás, com um bando de amigos. Telefone: (11) 229 0542.
4. Almoçar nas bancas de comidinhas das feiras de antiguidades das praças Benedito Calixto, em Pinheiros, e Dom Orione, no Bexiga, que acontecem no sábado e no domingo, respectivamente.
5. Circular pelas bancas do Mercado Municipal , na avenida do Estado, e consumir, sem medo de ser feliz, toda a sorte de guloseimas que encontrar pela frente.
6. Comer uma das especialidades do Bar Sujinho, o frango caipira, a qualquer hora da madrugada. A salada de repolho já faz parte do couvert. Coma sem preconceitos, é divina. O Sujinho fica na rua da Consolação, 2063. Telefone: (11) 3231 5487 (11) 3231 5487
7. Deliciar-se com os irresistíveis sorvetes da Häagen Dasz. A loja mais charmosa da rede fica na rua Oscar Freire, 900, Jardins. Telefone: (11) 3062 1099 (11) 3062 1099 .
8. Tomar vários copos de mate com leite espumante no Rei do Mate da avenida São João, 530. Telefone: (11) 222 7504
9. Comer qualquer item do cardápio 100% árabe do Almanara da rua Basílio da Gama, 70, no Centro - só a decoração anos 50 já vale a empreitada. Telefone: (11) 3257 7580 (11) 3257 7580
10. Ir ao brunch do Empório Santa Maria, na avenida Cidade Jardim, 790, aos sábados e domingos, e sentir-se no Dean&Deluca de Nova York . Telefone: (11) 3706 5211 (11) 3706 5211
11. Dar um pulinho no Rancho da Empada, na Rua Sena Madureira, 357, na Vila Mariana. As de camarão e palmito são incomparáveis. Telefone: (11) 5579-5330 (11) 5579-5330
12. Provar o penne com melão e presunto cru do Spot, na rua Ministro Rocha Azevedo, 72, em meio ao clima mais hollywoodiano de São Paulo e não dispensar as profiteroles. Telefone: (11) 3284 6131 (11) 3284 6131
13. Deleitar-se com os quindins, cocadas e beijinhos da Doceira Modelo, na rua Padre Raposo, 77, na Moóca. Telefone: (11) 6692 3196 (11) 6692 3196
14. Resistir, se puder, ao tradicional Bauru do Ponto Chic do Largo Paissandu. Telefone: (11) 222 6528
15. Deixar o regime de lado e atacar os generosos sundaes e bananas splits da Sorveteria Alaska, na rua Dr. Rafael de Barros, 70, no Paraíso. O chantilly é simplesmente divino. Telefone: (11) 3889 8676 (11) 3889 8676
16. Se abastecer de pães, frios e cia. na Padaria São Domingos , na Bela Vista, e sentir-se na Itália enquanto escolhe o que levar entre os comestíveis que 'decoram' a casa. Fica na rua São Domingos, 330. Telefone: (11) 3104 7600 (11) 3104 7600
17. Tomar milk shake com leite maltado no Rocket's , na alameda Lorena, 2090, enquanto ouve os hits dos anos 50 nas mini-jukebox dispostas sobre as mesas. Telefone: (11) 3081 9466 (11) 3081 9466
18. Deliciar-se com os bolos e pães preparados pelos monges do Mosteiro de São Bento. O Bolo Santa Escolástica é a melhor pedida. Telefone: (11) 228-3633
19. Provar qualquer prato absurdamente generoso do Gigetto, na rua Avanhandava, 63, e correr o risco de cruzar com figurinhas carimbadas do circuito teatral da cidade. Telefone: (11) 256 9804
20. Comer muitas empanadas e curtir a muvuca organizada do Bar das Empanadas, na rua Wisard, 489, na Vila Madalena. Telefone: (11) 3032 2116 (11) 3032 2116
21. Provar o sensacional filé coberto com muito alho do Filé do Moraes da praça Júlio de Mesquita, no centro da cidade. Telefone: (11) 221 8066
22. Conferir toda a tradição do Capuano, restaurante italiano fundado em 1912. Fica na rua Conselheiro Carrão, 416, no Bexiga. Telefone: (11) 288-1460
23. Degustar, sem peso na consciência, a dobradinha pastel de feira com caldo de cana em qualquer feira livre da cidade - de preferência na do Pacaembu, que acontece de segunda a sábado em frente ao estádio
24. Comer um beirute no Joakin´s, que serve os melhores de São Paulo há 31 anos, na rua Joaquim Floriano, 163. Telefone: (11) 3168 0030 (11) 3168 0030
25. Passar pela Cidade Universitária só para saborear o cachorro quente do Super Hot Dog. Fica na Rua do Estádio, Travessa C, logo atrás do Crusp
26. Tomar café expresso com pão de queijo no Café Girondino, nas imediações do Mosteiro de São Bento. Fica na Rua Boa Vista, 365, Telefone: (11) 229-4574
27. Comer o quanto puder no rodízio da churrascaria Fogo de Chão, na avenida Moreira Guimarães, 964, em Moema. Telefone: (11) 5530 2795 (11) 5530 2795
28. Tentar descobrir quem tem a melhor esfiha, o Jáber ou o Catedral. Os dois ficam quase lado a lado, na rua Domingos de Morais, no Paraíso - o Jáber no número 86 e o Catedral no 54
29. Provar o porpettone do Jardim di Napoli, na Rua Dr. Martinico Prado, 463, em Higienópolis. Telefone: (11) 3666 3022 (11) 3666 3022
30. Gastar todas as suas economias num jantar no Massimo. É caro, muito caro, mas vale a pena. O restaurante fica na Alameda Santos, 1826. Telefone: (11) 3284 0311 (11) 3284 0311
31. Tomar um breakfast supernatureba no Parque da Água Branca aos sábados de manhã e aproveitar para visitar a feirinha de produtos orgânicos que rola no local
32. Tentar resistir aos caprichados docinhos da Cristallo. Rua Oscar Freire, 914. Telefone: (11) 3082 1783 (11) 3082 1783
33. Correr para a Vila Madalena num sabadão ensolarado para comer (quase ao ar livre) em algum dos pontos mais concorridos do bairro, como o Bar do Sacha ou o Jacaré
34. Nada mais paulistano que uma boa pizza, certo? O Pedaço da Pizza, como o próprio nome já indica, serve a iguaria em pedaços. O melhor: fica aberto até altas horas da madrugada. Fica na Rua Augusta, 2931. Telefone: (11)3891 2431 (11)3891 2431
35. Surpreender-se com a mesa inacreditavelmente farta do As Mestiças. Nessa casa de chá em Moema, o cliente paga um preço fixo e tem direito a pães, bolos, salgadinhos, doces, chás, sucos... Alameda dos Aicás, 50. Telefone: (11) 5051 2547 (11) 5051 2547
36. Assistir a um concerto na Sala São Paulo, na antiga estação Júlio Prestes, que tem uma das melhores acústicas da América Latina. Telefone: (11) 3337 5414 (11) 3337 5414
37. Assistir a uma peça, um balé ou um concerto no Teatro Municipal e sentir-se no Ópera de Paris. Telefone: (11) 223 3022
38. Assistir a qualquer filme na Sala Cinemateca , que fica no antigo matadouro da Vila Mariana, na rua Senador Raul Cardoso, 207. Telefone: (11) 5084 2177 (11) 5084 2177
39. Peregrinar até o Teatro Alfa, ao lado da Ponte Transamérica da marginal Pinheiros, para curtir qualquer um dos espetáculos sensacionais que acontecem no local. Telefone: (11) 5693 4000 (11) 5693 4000
40. Pode até parecer um programa batido, mas uma visita ao Masp é realmente um programa obrigatório. Avenida Paulista, 1578. Telefone: (11) 251 5644
41. Ir a um ensaio da escola de samba Vai Vai . A quadra fica na Praça 14 Bis, no Bexiga
42. Conferir a programação do Centro Cultural Banco do Brasil, na rua Álvares Penteado, 112, centro da cidade. Telefone: (11) 3113 3651 (11) 3113 3651
43. Pegar um cineminha no Espaço Unibanco, reduto dos cinéfilos paulistanos. Fica na Rua Augusta, 1475, Consolação. Telefone: (11) 288 6780
44. Conferir as obras de arte do MAM (Museu de Arte Moderna), que fica dentro do parque do Ibirapuera , e do MAC (Museu de Arte Contemporânea), que fica dentro da USP.
45. Dar uma passadinha no Museu Lasar Segall, que funciona no imóvel que serviu de residência ao artista até sua morte, em 1932, fincado na Rua Berta - que abriga as primeiras construções modernistas do Brasil
46. Visitar o Museu de Arte Sacra , na avenida Tiradentes, 676, e...
47. ...aproveitar o passeio para conhecer a Pinacoteca , também na avenida Tiradentes
48. Conhecer o Centro Cultural do Liceu de Artes e Ofícios, na Rua da Cantareira, 1351, fundado em 1873.
49. Manter-se antenado na programação eclética do Sesc Pompéia, na rua Clélia, 93
50. Procurar preciosidades na biblioteca Mário de Andrade, na Praça Dom José Gaspar
51 Visitar o belo (e pouco conhecido) Teatro São Pedro, construído em 1917. Fica na Rua Barra Funda, 171. Telefone: (11) 3823 9660 (11) 3823 9660
52. Levar as crianças na Sala Disney do Cinemark do Shopping Santa Cruz . Lá são exibidos somente filmes infantis, e a decoração vai fazer a alegria dos pequenos. Rua Domingos de Morais, 2564, na Vila Mariana. Telefone: (11)3471 8066 (11)3471 8066
53. Conhecer o Teatro Oficina, na rua Jaceguai, 520, epicentro de manifestos vários nos anos 60
54. Conferir a biblioteca do Centro Cultural São Paulo, na rua Vergueiro, 1000
55. Sentir-se num pedacinho do Japão no bairro da Liberdade. O ideal é fazer a visita aos domingos, quando acontece uma animada feirinha ao lado do Metrô Liberdade
56. Dar uma volta na linha de ônibus Machado de Assis - Cardoso de Almeida (408P), que passa por alguns dos pontos mais interessantes da capital. O ponto de partida é na praça da rua Machado de Assis, no bairro da Aclimação
57. Passear pela Praça. Vilaboim, em Higienópolis, no sábado à tarde, com direito a uma parada estratégica na banca de jornal
58. Conferir a vista privilegiada do Bar do Jockey, na av. Linneu de Paula Machado, 1263, cercado de figurinhas da high society paulistana
59. Visitar o Parque da Luz, na av. Tiradentes, que passou recentemente por uma recuperação como poucas realizadas na cidade
60. Ir a uma festa de arromba no Bar do Hotel Cambridge, que fica na Av.Nove de Julho, 216
61. Ver o show dos padres do canto gregoriano no Mosteiro de São Bento , no Largo de São Bento, que acontece aos domingos, às 11h da manhã
62. Ir ao Parque do Ibirapuera, na av. República do Líbano, durante a semana num dia de sol
63. Tomar chá da tarde na Fundação Maria Luiza e Oscar Americano, na av. Morumbi, 4077, uma das boas coisas do Morumbi
64. Suar na matinê de domingo da boate A Lôca, na rua Frei Caneca, 916.Telefone: (11) 3159 8889 (11) 3159 8889
65. Conferir como ficou bonita a Catedral da Sé depois da reforma.
66. Matar o tempo no bar do Cinesesc, na rua Augusta 2075, antes do filme começar. Telefone: (11) 3082 0213 (11) 3082 0213
67. Curtir o clima ' Beverly Hills é aqui' da rua Oscar Freire, na porção mais efevercente dos Jardins
68. Ir às festas gênero 'mamma mia' das igrejas Achiropita, na rua 13 de Maio, 478, na Bela Vista (realizada aos finais de semana do mês de agosto), São Vito, na rua Poliana Amare, 51, no Brás (no dia 15 de junho), e São Genaro (no dia 19 de setembro), na Moóca
69. Encostar o carro na Praça do Pôr do Sol, no Alto de Pinheiros, no finalzinho de uma tarde de verão. A vista é fantástica...
70. Checar os últimos lançamentos e tomar um cafezinho na Livraria da Vila, na rua Fradique Coutinho, 915, na Vila Madalena. Telefone: (11) 3814 5811 (11) 3814 5811
71. Testemunhar um casamento nas charmosas capelas São José, na rua Dinamarca, no Jardim Europa, e São Pedro e São Paulo, na rua Pe. José Glieco, 111, no Morumbi
72. Mergulhar no universo paralelo criado pelas habitués da Daslu, a butique mais exclusiva da cidade, fincada na rua Júlio Diniz, 56, na Vila Nova Conceição
73. Visitar o Museu da Imigração e tentar descobrir as suas origens Fica na rua Visconde de Parnaíba, 1316, na Moóca
74. Meditar no templo zen da rua São Joaquim, 273, na Liberdade. Telefone: (11) 278 4515
75. Visitar as lojas da livraria Cultura e os cinemas em meio ao clima cinquentinha do Conjunto Nacional, na av. Paulista, 2073
76. Embarcar num programa em família no Simba Safári , que agora está menos emocionante, com os animais presos, mas ainda vale uma visita. Av. do Cursino, 6338
77. Dar um pulinho até a Zona Sul para conhecer o Autódromo de Interlagos e suas corridas. Fica na Avenida Senador Teotônio Vilela, 167. Telefone: (11) 5666 8822 (11) 5666 8822
78. Subir até o alto da Serra da Cantareira para conhecer as trilhas do Horto Florestal. Rua do Horto, 931. Telefone: (11) 6231 8555 (11) 6231 8555
79. Participar do terror instrutivo do Instituto Butantã, na av. Vital Brasil, 1500. Telefone: (11) 3726 7222 (11) 3726 7222
80. Assistir a um clássico no Estádio do Pacaembu, na Praça Charles Müller, sem número
81. Fazer um pit stop na boate Nostro Mundo, na Rua da Consolação, 2554 - ponto partida da São Silvestre Gay. Telefone: (11) 3259 2945 (11) 3259 2945
82. Caminhar pela Avenida Odila, no Planalto Paulista, famosa por suas árvores frutíferas como jaboticabeiras e cerejeiras
83. Ver 'relíquias', como a mala do Crime da Mala, encontradas no Museu do Crime, na Praça Reinaldo Porchat, 219, Cidade Universitária
84. Encarar o clássico da malhação sem frescura: a ACM Norte, na rua José Amato, 39, Limão. Telefone: (11) 3966-7511 (11) 3966-7511
85. Passear de carro pelos armazéns antigos da Avenida Presidente Wilson, entre os bairros do Ipiranga e da Moóca
86. Fugir para algum motel da Marginal Tietê quando a chuva começa a apertar e o trânsito a ficar complicado
87. Encarar uma noitada nostálgica no legendário Madame Satã
88. Passar o sábado na feirinha da Praça Benedito Calixto, em Pinheiros, e depois tomar um drink em um dos bares que ficam nas proximidades
89. Observar a fúria consumista chic do Shopping Iguatemi, na Av. Brigadeiro Faria Lima, 2232 e, no final, investir num coffee break estilo primeiro mundo no Gero Café
90. Marcar um programinha entre amigos na tradicional Pizzaria São Pedro, na rua Javari, 333, na Moóca
91. Entrar no embalo das noites regadas a litros de chopp no Bar Pirajá, na rua Nova Faria Lima, 64, em Pinheiros. Telefone: (11) 816 6413
92. Passear de bicicleta em pleno Minhocão. Nos finais de semana, o trânsito de veículos é proibido no local. Se você não tem bicicleta, é possível alugar uma por lá
93. Enfrentar filas homéricas para brincar nas atrações do Playcenter, na rua Dr. Rubens Meirelles, 380
94. Curtir o verde do pequeno mas simpático Parque da Aclimação, na rua Muniz de Souza, 1119, na Aclimação
95. Passar a noite de sábado na Vila Olímpia, cujos bares e boates reúnem a maior concetração de mauricinhos e patricinhas da capital paulista
96. Presenciar um jogo do Juventus no estádio da rua Javari
97. Visitar o Hotel Normandie, na av. Ipiranga, 1187, no Centro, e aproveitar para bebericar alguma coisa no bar
98. Aproveitar a tranqüilidade do Parque Siqueira Campos, mais conhecido como Trianon, um pedacinho de Mata Atlântica em plena Avenida Paulista
99. Pegar o trenzinho histórico que parte da estação da Luz, na Pça. da Luz, 1, rumo a Paranapiacaba
100. Dançar bastante no after hours do Susi in Transe, que começa às 8h da manhã. Fica na rua Vitória, 810, centro
101 Se acabar com o samba rock do Green Express, na Avenida Rio Branco, 90, centro. Ainda dá para comprar ótimos vinis no local
102. Percorrer a via-sacra paulistana, na avenida Nazareth , Ipiranga, abarrotada de que igrejas e colégios católicos
103. Observar o pessoal que faz bungee jump no viaduto da Avenida Doutor Arnaldo sobre a Avenida Sumaré
104. Ir aos jardins do Museu do Ipiranga, na av. Nazaré, s/n, e fazer de conta que está no Jardim de Luxemburgo, em Paris
105. Conhecer a trilha das boates baixo nível e o caos arquitetônico da Amaral Gurgel, bem embaixo do Minhocão
106. Conhecer o prédio do iG, na rua Amauri, 299, no Itaim
107. Andar de bicicleta por bairros mais tranqüilos e arborizados, como o Alto da Lapa ou o Jardim Europa
108. Mergulhar no mar de flores do Ceagesp, na rua Gastão Vidigal, 1946, de preferência na sexta-feira de manhã, quando os preços são bem mais em conta do que no sábado e o movimento, um pouco menor
109. Dar uma voltinha pelo Parque Burle Marx, na av. Dona Helena Pereira de Morais, 200, no Morumbi
110. Em qualquer passeio de metrô, fazer uma parada estratégica na estação República do metrô para observar os painéis de Antônio Peticov
111. E já que o assunto é metrô, a estação Sumaré também vale uma visita, pela vista e também pelos painéis de Alex Fleming
112. Fazer um tour histórico pela Ladeira da Memória, que fica na saída da rua Xavier de Toledo da estação Anhangabau do metrô, e que abriga o primeiro monumento público de São Paulo : um obelisco em forma de pirâmide erguido em 1814
113. Conhecer os casarões de Campos Elíseos, na região central - e perceber que, mesmo abandonados e transformados em cortiços, ainda conseguem conservar parte de sua beleza
114. Ficar boquiaberto com os contrastes do Jardim Ângela - que concentra, de um lado, mansões que abrigam parte da nata da sociedade da zona Sul e, do outro, a área considerada a mais violenta da capital paulista
115. Curtir o visual do alto do Terraço Itália (av. Ipiranga, 344, 41º e 42º andar) durante um jantar incrementado com baixelas de prata
116. Aproveitar o clima de praia da represa de Guarapiranga, na zona Sul
117. Encontrar toda a sorte de folhas milagrosas, utilizadas nos mais variados tipos de chás medicinais, no Largo da Batata, em Pinheiros
118. Ir até o Mirante da Lapa e conferir um visual cinematográfico deitado no gramado
119. Visitar o jardim que fica no alto do prédio do Banespa da Praça do Patriarca, no centro da cidade. A entrada é gratuita, e o local está aberto para visitação de segunda à sexta, das 10h às 17h.
120. Visitar todas as lojas da Galeria do Rock, na rua 24 de Maio, 62, e aproveitar a viagem para conhecer a galeria vizinha e comprar todos os CDs importados que o seu bolso deixar
121. Comprar coisas absurdas na Galeria Ouro Fino, na rua Augusta, 2690 e, se for o caso, aproveitar para investir em uma tatuagem ou em um piercing
122. Garimpar úteis-fúteis no Promocenter da rua Augusta com a Luís Coelho
123. Comprar flores no Largo do Arouche
124. Se entregar a um dia de consumo selvagem no circuito José Paulino, 25 de Março e ladeira Porto Geral
125. Conferir o sortimento high-tech e as baciadas da Galeria Pajé, na rua 25 de Março
126. Comprar revistas na banca da avenida São Luiz com a Ipiranga
127. Vasculhar o acervo de CDs da Pop´s Music, na rua Teodoro Sampaio, 763, loja 4
128. Conferir o acervo do Sebo Messias, o mais tradicional da cidade, com seus corredores estreitos e toda a sorte de relíquias. Fica no centro da cidade, na praça João Mendes, 166
129. Divertir-se com os contrastes da Loja de Velas Santa Rita, na Praça da Liberdade, 248, que, de um lado, oferece santinhos católicos e, do outro, os ícones máximos do candomblé
130. Conferir as novidades do Sex Shop Ponto G, na rua Amaral Gurgel, 206. Telefone: (11) 223 3011
131. Conferir o universo eletrônico da rua Santa Ifigênia e aproveitar o passeio para encontrar tudo, tudo mesmo, no quesito eletrônicos
132. Encararar, com um sorriso nos lábios, as promoções imperdíveis do Shopping D, na av. Cruzeiro do Sul, 1100
133. Pechinchar correntinhas, anéis e pulseiras na rua do Ouro, também conhecida como rua Barão de Paranapiacaba, no centro da cidade
134. Fazer o circuito das lojas de decoração da al. Gabriel Monteiro da Silva
135. Ir até a rua das Noivas, ou rua São Caetano, e encontrar tudo sobre o tema
136. Passar a tarde ouvindo CDs e folheando livros na gigantesca Fnac de Pinheiros. Fica na Avenida Pedroso de Moraes, 858. Telefone: (11) 3097 0022 (11) 3097 0022
137. Garimpar roupas das melhores grifes do brechó Trash Chic. Fica na Rua Carlos de Carvalho, 95, Itaim. Telefone: (11) 3167 4331 (11) 3167 4331
138. Comprar bijuterias e objetos de decoração na feira hippie da Praça da República, que acontece todos os domingos
139. Abastecer-se de produtos importados na Casa Santa Luzia, o supermercado mais chique da cidade. Fica na Alameda Lorena, 1471, Jardins.
140. Subir até a sobreloja do número 176 da Rua Sete de Abril, no centro. Lá estão diversas lojas especializadas em vinis. Ótima pedida para encontrar aquela raridade
141. Fazer o circuito das lojas de decoração da Alameda Gabriel Monteiro da Silva, no Jardim Europa
142. Passear pelas três unidades da Livraria Cultura no Conjunto Nacional. Fica na Avenida Paulista, 2073
143. Conferir o estilo art nouveau do Teatro São Pedro, na rua Barra Funda, 171
144. Deslumbrar-se com a arquitetura gótica do prédio que abriga a Santa Casa desde 1886. Fica na rua Cesário Motta Júnior, 112, na Vila Buarque
145. Se arrepiar ao avistar o prédio art deco da Secretaria de Esportes e Turismo, na Praça Antônio Prado, nº 9, próximo à rua São Bento, no centro
146. Analisar a arquitetura kitsch do Motel Faraós, na entrada da Via Anchieta, enquanto curte uma noite, no mínimo, bizarra
147. Incorporar um caça-vampiros antes de visitar os túmulos grã-finos do Cemitério da Consolação
148. Percorrer a av. Ipiranga para ter a vista mais incrível do histórico Edifício Copan, assinado por Oscar Niemeyer
149. Conhecer um dos mais famosos verticais da cidade, o edifício Treme-Treme, na Rua Paim, Bela Vista
150. Conferir a arquitetura art noveau do Colégio Santa Inês, na Rua Três Rios, 362, no Bom Retiro
151. Visitar o mirante do prédio do Banespa, um dos cartões postais mais populares de São Paulo, na rua João Bricola, 24
152. Surpreender-se com o vão livre do MASP (Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand), na avenida Paulista, 1578
153. Conhecer o mórbido prédio do Dops, vizinho à Estação Julio Prestes, agora transformado em Centro Cultural. Fica no Largo General Osório, 66
154. Percorrer, a pé, a trilha das mansões das arborizadas ruas do Jardim América, um dos bairros residenciais mais charmosos da zona Sul de São Paulo
155. Dar uma espiada na casa de Armando Álvares Penteado, na rua Maranhão, 86, uma das construções mais refinadas da cidade a seguir o estilo art noveau. Atualmente a casa abriga as turmas de pós-graduação da FAU (Faculdade de Arquitetura e Urbanismo)
156. Visitar o magnífico palacete da Vila Itororó, hoje transformado em cortiço. O acesso é feito pela rua Martiniano de Carvalho, na Bela Vista
157. Conhecer o Pátio do Colégio, no centro da cidade, onde tudo começou
158. Fazer o circuito dos prédios estilosos do bairro de Higienópolis, entre as ruas Piauí e Aracaju - os Edifícios Piauí , Bretagne e Cinderela
159. Não perder de vista o Edifício Santa Elisa em um passeio pelo Largo do Arouche
160. Ter o prazer de conhecer uma autêntica vila napolitana na rua Vitorino Camilo, no coração da Barra Funda
161. Conferir a exuberância da cúpula da Igreja Ortodoxa, ao lado do Metrô Paraíso
162. Tentar descobrir, em um passeio a pé, se os arranha-céus da Avenida Paulista são bonitos ou horrorosos
163. Conferir a cafonice chic da Igreja Nossa Senhora do Brasil, na esquina da rua Colômbia com a avenida Brasil
164. Escalar o Pico do Jaraguá para espiar o visual lá de cima
165. 'Babar' com a arquitetura anos 50 da casa que, dizem, já pertenceu a Sílvio Santos, na rua Professor Fonseca Rodrigues, no Alto de Pinheiros, dona de um dos layouts mais atraentes da área
166. Observar o projeto bizarro da Casa Bola, na rua Amauri
167. Conhecer a faculdade de Direito do Largo São Francisco
168. Tomar um café no saguão do Aeroporto de Congonhas e, enquanto espera o seu vôo, apreciar os detalhes da arquitetura dos anos 50 da construção
169. Tirar uma foto do Edifício Esther, na Praça da República (tombado pelo Condephaat) e do Edifício Viadutos (com arquitetura típica dos anos 50), no final da av. São Luís
170. Visitar o Palácio das Indústrias, sede da Prefeitura, logo ao lado do Parque Dom Pedro II
171. Conhecer o Palácio dos Campos Elísios, que foi sede do governo do Estado. Fica na avenida Rio Branco, 1269
172. Visitar o Edifício Parque das Hortênsias, na av. Angélica, ícone dos anos 50
173. Visitar o Prédio da Bienal, no Ibirapuera, de preferência em um dia de evento
174. Ir até a sinagoga Beth-el, na rua Martinho Prado, 175
175. Surpreender-se como o tamanho e a arquitetura impressionante do Tribunal de Justiça, ao lado da Catedral da Sé
176. Descer a famosa escadaria da rua Cristiano Vianna, no bairro de Pinheiros , que desemboca na rua Cardeal Arcoverde
177. Entrar no pátio entre os prédios antigos da PUC (Pontifícia Universidade Católica), na rua Monte Alegre, em Perdizes, para se entregar ao ócio enquanto observa cada um dos detalhes de sua arquitetura
178. Percorrer as lojas do Shopping Light, no Viaduto do Chá
179. Visitar o Solar da Marquesa, ao lado do Pátio do Colégio, para ver um pouco da arquitetura colonial, típica de cidades históricas como Parati
180. Circular pelo jardim interno da Universidade São Marcos, que lembra um claustro, na avenida Nazareth , Ipiranga
181. Atravessar o viaduto Santa Ifigênia, agora livre dos camelôs
182. Descer na estação Santa Cruz do metrô só para observar os traços de dois dos colégios que fizeram sucessos nos anos dourados: o Arquidiocesano e o Madre Cabrini
183. Em um passeio pelo bairro de Perdizes, fazer paradas estratégicas no portão do Colégio Batista, na rua Dr. Homem de Mello, em Perdizes, um dos mais tradicionais da cidade, e na capela do colégio São Domingos
184. Se estiver passando pela rua General Olímpio da Silveira, nas imediações do minhocão, dar um pulo no Castelinho, umas das 'pérolas' arquitetônicas da cidade que, vira-e-mexe, é invadida pelos sem-teto
185. Visitar o tradicional Colégio Sion, na avenida Higienópolis, 983
186. Conhecer o Memorial da América Latina, projetado por Oscar Niemeyer. A construção foi erguida em 1989 e não caiu até hoje nas graças dos paulistanos - que a consideram pouco convidativa. Fica em frente à estação Barra Funda do metrô
187. Observar a trilha de palacetes da década de 30 no bairro do Ipiranga, na rua Bom Pastor
188. Ir até a Vila Economisadora (com 's' mesmo), na rua São Caetano, para conferir como viviam os operários no início do século XX
189. Ir até o prédio do TRT, na Barra Funda, e verificar até onde a corrupção tem relação direta com a arquitetura
190. Surpreender-se com a atmosfera pós-moderna dos edifícios da Avenida Luís Carlos Berrini, no Brooklin
191. Fazer seus pedidos ao santo das soluções imediatas na Igreja de Santo Expedito, na rua Jorge Miranda, 264, perto da estação Tiradentes do metrô
192. Admirar a extravagância do Instituto Tomie Ohtake, na Avenida Faria Lima, 201, em Pinheiros
193. Rir um pouco com a estátua totalmente desproporcional de Duque de Caxias (incrivelmente assinada por Victor Brecheret) plantada na avenida Rio Branco
194. Encantar-se com a fachada do Teatro Cultura Artística, que ostenta um imenso painel de Cândido Portinari. Fica na rua Nestor Pestana, 196, centro
195. Tirar muitas fotos da Catedral da Sé, que recentemente foi restaurada
196. Conferir a imensidão do Vale do Anhangabau de cima do Viaduto do Chá
197. Visitar o prédio histórico dos Correios, no vale do Anhangabau (Hoje é um Centro Cultural)
198. Posar para uma foto em frente ao Monumento às Bandeiras - também conhecido como 'Deixa que eu empurro' -, de Victor Brecheret, em frente ao parque do Ibirapuera
199. Curtir um dos cenários mais realistas da vida em São Paulo : o emaranhado de prédios que se vê a partir do bairro da Bela Vista
200. Visitar a Casa das Retortas, próximo à sede da prefeitura, onde funciona parte da administração municipal. No passado, o local foi um importante centro cultural. Fica na Rua das Figueiras, 77
11 de ago. de 2010
MATÉRIAS DE CHEF DE COZINHA FAMOSOS
Haroldo Ceravolo Sereza
São Paulo
Por que Olivier Anquier é cozinheiro e Gordon Ramsay é chef
Depois que a realidade fabricada tornou-se o modelo por excelência dos novos programas de televisão, a rede internacional de produtoras invadiu, sem constrangimento, o espaço privado.
Superbabás nos ensinam a cuidar dos filhos; estilistas fazem cara de muxoxo para as roupas de mulheres que querem ficar 30 anos mais jovens; gays espertinhos ajudam o hétero casca-grossa a encontrar um estilo mais “apropriado”.
Há ainda o pessoal que invade sua casa, muda a decoração, vende suas bugigangas a preço de banana no jardim. Os objetos que ninguém quer tomam o providencial rumo de uma instituição de caridade, e brinquedos antigos, móveis descascados, tênis com chulé de adolescente e outros objetos sem valor de troca e/ou de uso sobem no rabecão do amor ao próximo desconhecido. Um jeito simpático, mas nada discreto, de enterrar a culpa pelo consumo desmedido ao mesmo tempo em que se esvaziam armários para a chegada de mais tranqueiras de plástico.
Nessa invasão do mundo privado, claro, a TV meteu seu pé na cozinha. A receita é velha, mas foi adaptada ao gosto contemporâneo. Tia Palmirinha, com suas tortas, é ridicularizada pelos moderninhos, ou tratada como um ingênuo produto da cultura de massas, uma decadência do modelo Ofélia Anunciato ou, mais precisamente, do modelo Julia Child, a personagem que deu origem à história do filme Julia e Julia.
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Julia e Ofélia (tiro Ana Maria Braga da conversa porque ela é pós-moderna demais para a discussão, ela é tudo e não é nada ao mesmo tempo) exibiam a execução de suas receitas, suas fórmulas e seus toques que podiam ser copiados pelas mulheres no espaço da casa que, por excelência, elas dominavam.
Há novos modelos, como a suspirantemente sexy e nada adstringente Nigella Lawson. Mas a comida, agora, também é masculina, e neste texto são eles que contam. Porque, mais que cozinhar, os cozinheiros e chefs cumprem papéis especiais.
Peguemos os exemplos extremos: o francês Olivier Anquier e o inglês Gordon Ramsay, estrelas de programas na TV paga que ditam o gosto e a postura da classe média preocupada em ser também aquilo que come.
Olivier é cozinheiro; Ramsay é chef.
Olivier Anquier é simpático, a pede licença, faz uma comida do coração. Ramsay mostra, com seus "Kitchen Nightmares", que há uma ordem no mundo e, se você quer se dar bem, tem de segui-la. Olivier toca a campainha e elogia a dona do fogão. Ramsay arromba a porta, humilha os funcionários, desce ao porão para encontrar baratas, ratos e moscas que os restaurantes ou conseguem evitar ou precisam esconder.
Gordon discute com cliente durante gravação de "Kitchen Nightmares" (em inglês)
O local aparente das viagens e dos pratos de Olivier Anquier (e de seu semelhante inglês, Jamie Oliver) é a casa, a vila, a cidade pequena, o país de origem.
O espaço que Ramsay conquista é a fachada e a rua (uma casa especializada em comida indiana na Broadway nova-iorquina, por exemplo), o espaço público privatizado e internacionalizado do restaurante.
Anquier conquista pela pessoalidade, pela proximidade, pela amizade, por ouvir. Ramsay domina por meio do planejamento, da sistematização, da violência verbal.
Anquier nos mostra como negociar, como ceder, como agradar. Seu sotaque francês completa a brincadeira e faz chegar ao lugar comum: é preciso falar a língua do outro. Por isso, para ele, vale mil vezes mais um elogio falso que duas críticas construtivas.
Trecho do programa "Diário do Olivier", exibido pelo canal GNT
Ramsay, cara enrugada, falar grosso, andar rápido e objetivo, simboliza o poder. Os funcionários de cada um dos empreendimentos que reforma são os coadjuvantes do sucesso do chef, ou melhor, do chefe. Ramsay explica, em cada uma das suas intervenções, o que é preciso fazer para um restaurante ter sucesso: cardápio adequado ao gosto e à capacidade de pagamento do cliente, decoração planejada, ritmo de produção na cozinha e na entrega do prato. Os ingredientes, mostra ele, têm de ser frescos não só porque são mais saborosos, mas porque são mais baratos. A mais-valia, afinal, tem de ficar com o dono do negócio, não com o fabricante de batatas fritas!
Para quem não o obedece, o destino inelutável do fracasso.
A cozinha de Ramsay é, assim, a extensão da padaria de Anquier por outros meios. Mas ambos, com suas paneladas televisivas nos ajudam a engolir “tudo isso que está aí”. Sem reclamar.